segunda-feira, 17 de maio de 2010

Enchente no Pavilhão de Portugal

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Uma tarde de política à antiga, foi o que se viveu no Pavilhão Centro de Portugal, no último Sábado. Centenas de apoiantes da candidatura Coimbra com Futuro saíram de casa para uma derradeira manifestação de apoio a Paulo Valério.

Aos presentes, falaram Manuel da Costa e Lusitano dos Santos (este último Mandatário da candidatura), abrindo caminho para a intervenção do candidato que falou sobre o partido, sobre a cidade e respondeu a algumas “provocações”.

No âmbito do seu programa, Paulo Valério adiantou a urgência de uma organização interna que não se confunda com a pessoa do presidente da Concelhia. “Organizar o partido não é deixá-lo dependente da eventual capacidade de trabalho, do empenho, da disponibilidade, de um qualquer presidente de Concelhia”, disse. “A organização de que o Partido precisa deve ser um esforço colectivo, que revele a todos o quando, o onde e o como da participação política de cada um”, concluiu.

Acrescentou ainda a “necessidade de devolver a credibilidade do Partido em Coimbra, mas sem proclamações estéreis, sem bater com a mão no peito, antes pelo exemplo e tendo como pressuposto a ideia de que todos, mesmo todos, são susceptíveis ao erro”. Esse, diz Paulo Valério, é um” caminho que se fará de pequenos passos, recuperando paulatinamente a confiança dos cidadãos”.

Por fim, Valério desafiou os presentes a identificar as três principais bandeiras do PS, em domínios como o emprego, a cultura e o urbanismo, para logo após afirmar que elas não existem, são desconhecidas dos militantes e dos cidadãos, e que sem alterar isso, não é legítimo pedir aos conimbricenses que votem no PS. Remeteu, depois, para o seu Programa, de onde resultam várias propostas nos diversos domínios, fruto de um trabalho responsável, sério e participado, durante meses, por muitos militantes e por especialistas de prestígio.

“Não recebemos lições de responsabilidade de ninguém”

Foi aqui que o candidato aproveitou para aquele que foi o principal momento de confronto com o seu opositor directo, Carlos Cidade. Paulo Valério não gostou que o seu adversário o venha referindo em intervenções públicas como o “jovem camarada” ou que refira a sua candidatura como uma candidatura “simpática”, contrapondo-lhe uma suposta “mudança responsável”. Valério interpreta esta conduta como uma tentativa de apoucar a sua candidatura, de a menorizar e de, mais grave, desrespeitar os militantes que, de todas as idades, nela estão envolvidos.

“No PS, afirmamo-nos pelas força das nossas ideias, sem paternalismos, e não tentando diminuir, maliciosamente, os nossos adversários”, disse Paulo Valério, para logo afirmar “não recebemos lições de responsabilidade de ninguém”.

João Fernandes preside à Comissão de Honra

Aos presentes, Paulo Valério anunciou ainda que o histórico socialista João Fernandes, primeiro secretário-coordenador do PS no distrito e delegado do Inatel em Coimbra, respeitadíssima personalidade coimbrã, aceitou presidir à Comissão de Honra da sua candidatura